sábado, 31 de dezembro de 2011
CENA 2
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
No fio da navalha
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
MULHER
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
CENA
Imprimiu seus pés na areia na praia, quis ter pensamentos poéticos, mas só a concretude exata das coisas lhe rodeava.
Andou vagarosamente e pensou rumos diversos, as ondas os repeliram. Sentiu de novo o amor a invadir-lhe o corpo quente, olhou para o mar e desejou que lhe fosse companheiro. Imaginou-se na mesa de madeira de um ambiente à meia-luz com uma taça de vinho dentro de um teatro, à espera, sempre à espera das sensações. Pôs- se o desejo, quis ser mais bonita do que jamais pudera ser, quis plantar dentro de si os mais belos sentimentos e limpar-se de tudo o que não era bom, tudo para oferecer ao que ali adentrasse a maior alegria, para que pudesse dispor do que há de mais puro entre o simples.
Parou, devaneou e prosseguiu pensante nos faróis da cidade acesa, encoberta pela noite para que sua luz tornasse o ambiente ainda mais propício para suas iluminações.
Caminhou, convidou para si aquele clima que julgava trazer informações para bons pensamentos poéticos úteis para o futuro, úteis para o adubo da terra de buscava fertilizar dentro de si, terra para raros, terra para o afeto, terra para o que vier de bom.
Sua armação metálica e lentes esfumadas cor de terra com mel a protegiam do mundo, do mundo que ela mesma desejava ser invadida, das pessoas que ela gostaria de se aproximar. Temeu a si mesma e suas ervas daninhas ao suprimir suas mudinhas miúdas de terra de amor.
Cansou-se dali, de seus mau pensados e mau elaborados pensamentos poéticos, de sua cafonisse por coisas que só a trancavam para si, além de todo o mundo, não sabia lidar com ser, com ser sensível. Olhou as pessoas e as invejou por apenas vivendo terem mais vida que ela que desejaa a vida entir plenamente.
Um estado de ser que ela não conseguia sentir para si, de ser no mundo. Atrás de si um beijo aconteceu.
O vento lhe envolvia numa atmosfera do sentir e buscar sentir.
quarta-feira, 20 de julho de 2011
Ao mundo...
domingo, 8 de maio de 2011
CARTA A UMA AMIGA DISTANTE.
O tempo ficou pra trás e a distância nos tomou.
O que me faz ver que embora nossos esforços resistam, nem mesmo as amizades verdadeiras permanecem iguais, isso se deve a todo o fluxo de acontecimentos e transformações que somos submetidos dia a dia e que nos transformam e nos modificam, com ou sem nosso consentimento...
Pensando bem, elas se modificam sim, passam por oscilações, ainda mais quando a distância é ampliada, de flores vivas num dia de sol, elas passam a delicadamente habitar num livro, não com a mesma vivacidade, mas com todo o significado que possuem...e estando assim, apesar do lindo brilho que perdem, elas ganham uma nova e grandiosa característica: podem ser carregadas conosco onde quer que estejamos.
Mas teu carinho está muito bem vincado por aqui, sempre presente...ainda que mais distante...pulsando sempre e não me deixando esquecer, nem que se passem mil anos.
A vida nos leva e traz coisas o tempo inteiro, cabe a nós sabermos recebê-las e vê-las partir quando o crescimento carece disso para acontecer.
Alminha minha, amiga, que eu tanto amo.
Pra sempre.
Bom crescimento, a ti, a mim, a nós.
Ainda que mais tênue, mais translúcido, que esse nosso fio de amizade nunca se rompa.
Vous sais que Je t'aime. BEAUCOUP.