quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Limpeza

Escrevo hoje sem a mínima pretensão de expressar grandes pensamentos ou reflexões, escrevo unicamente pela vontade que me toma e faz desse um meio necessário de sobrevivência, de vida, de tudo o que eu preciso me lembrar.
Chove lá fora e desejo mais do que nunca que chova muito aqui dentro, que todas essas angústias que tem me atravessado sejam lavadas, que sejam preparadoras da fertilidade que busco me tornar.
Fertilidade de afeto, fertilidade de força, fertilidade de carinho principalmente por tudo o que eu pareço ter me esquecido que sou.
Das músicas que já não me tocavam mais, dos outros que eu pareço não mais enxergar e enxergar a essa menina que começa a me inquietar, que começa a se mostrar pra mim, e por que tenho tanto medo de conhecê-la? Que força é essa que essa menina traz consigo que me assusta a ponto de querer fugir dela?
Essa menina, essa tal VALERIA, quem é?
Sei que o que ela traz vai me rasgar e arrancar coisas que mudarão permanentemente, mas ela está saindo! Ela está saindo e cada vez me desespero mais porque sei que ela vez avassaladora e eu quero algo pra me segurar...serei lançada ao espaço, me enfiarei nos espinhos. Terei de gritar e vou me posicionar, será que eu me seguro?
E quando ela sair, o que vai ficar? o que vai partir?
Quebradiço, sólido...é hora de traçar algum caminho, e mais do que nunca conseguir olhar no espelho:


E AÍ? Qual vai ser???

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